Perguntas
Quem é o narrador deste conto?
Com o que sonha ela?
Onde é que o conto se passa?
Alguém mandou-lhe uma carta?
Repara alguma coisa particular com o estilo linguístico neste conto?
Como explica essa característica?
Como traduziria estas características para o norueguês?
Vocabulário
despachado | flyktig |
arbusto | busk |
adejar | flagre |
volta e meia | igjen og igjen , hele tiden |
apalpar | føle på |
certificar (trykkfeil i boken) | forvisse seg om |
gergelim | sesam |
recolher a vale de lençóis | gå hjem og legge seg |
alba | morgen(lys) |
conversas | konvertitt, omvendt |
ocidente | vesten |
desopilar o fígado | more seg for ikke å tenke på problemene sine (desopilar: aliviar, desobstruir) |
regalo | fornøyelse, glede |
gulodice | søtsug, apetitt |
dentada | bit |
condimento | krydder |
reixa | vindusgitter |
refeitório | spisesal |
aferrolhado | lukket, slått for, boltet |
tretas | svada, vissvass |
recatado | ærbar, forsiktig, sky, tilbakeholden |
gradão | port |
arrependido | angrende |
apostar | vedde |
expurgar | rense |
desabafo | følelsesutbrudd |
senhoria | proprietária de prédio alugado (husvertinne) |
escovar | børste |
sobrescrito | konvolutt |
soletrar | stave |
desembaraçado | uhemmet |
gradão | port |
tingido | farget |
impartilhável | udelelig (med andre?) |
sobriedade | temperânça, moderação |
sínico | kinesisk |
trancado | avlåst |
horto | hage |
enigmático | gåtefull |
profanar | vanære |
devaneio | dagdrøm, fantasi |
aragem | bris |
frincha | sprekk, spalte |
largar | legge vekk |
escrutinar | undersøke, granske |
de través | på skrått |
jarmim | trykkfeil: jasmim |
sândalo | sandeltre |
missiva | kort |
domador | que/aquele que doma ou domestica |
baça | matt, glansløs |
entalar | klemme fast |
tule | tyll |
trevas | mørke |
Info
«traz para a ficção e a crónica uma densa experiência, não apenas de uma vida difícil de mulher amadurecida ao contacto de civilizações diferentes, como a percepção fina de certos conflitos íntimos» (Saraiva 1985: 1144)
Fra en internettside om litteratur i Macau fant jeg følgende: "Maria Ondina Braga é sobretudo uma peregrina. Percorreu os diversos lugares da diáspora portuguesa, sempre em busca de si própria. O longe, antes de mais, é o exílio interior, o lugar de uma solidão antiga, onde a autora, por interpostas personagens, se procura, se constroí numa angústia interminável. Daí a recusa do universo português de Macau e a preferência pelo mundo chinês, que lhe permite um encantamento duradoiro. Com esse mundo estranho estabelece um jogo de sedução assente na sua qualidade de diferente, inalcançável. Para regressar a si mesma, à sua solidão. E partir."