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Publisert 29. juli 2015 13:29

Lembro-me de o meu antigo professor do Britânico, George Lind Guimarães, dizer numa aula que o estatuto dos médicos na Inglaterra era muito baixo, ao contrário de Portugal, como o provava o enorme número de escritores médicos portugueses. E o mesmo se podia dizer em relação a engenheiros.

Publisert 11. juni 2015 15:50

Parece que este ano o Festival da Canção entrou no Guiness como o acontecimento musical mais longo da história -- penso que os jogos olímpicos gregos, que também tinham competição musical e poética, não estão no Guiness.

Publisert 27. des. 2014 12:06

Acabo de ler com bastante interesse o livro com o nome A história da criança em Portugal, que recebi no Natal, mas como alguma parte da história se refere à minha geração e da autora (o que não deixa de ser um pouco assustador), tenho alguns comentários. A segunda parte do título, como verão, refere-se a outro livro... tanto quanto me é possível ajuizar, este não contém nada faccioso ou errado. O que tem são algumas omissões que, na minha opinião, são estranhas, no que se refere ao consumo (digamos assim) de literatura infantil em Portugal.

Publisert 17. des. 2014 23:15

Um Natal português? O que é isso?

Publisert 31. okt. 2014 18:35

Todos os portugueses sabem, acho eu, que "banheiro" no Brasil significa "casa de banho" em Portugal. Mas nem todos os brasileiros sabem ou fazem ideia dos banheiros que existiam nas praias portuguesas no século XX (presumo que no século XXI já mudaram de nome), e que eram uma prova viva da cultura marítima das pessoas do litoral português.

Publisert 5. sep. 2014 16:16

O mês passado li com imenso gosto e mesmo aquele sentimento de "aha" que poucos livros dão uma obra que aparentemente nada tem a ver com Portugal ou com a cultura lusófona, chamado Jews and words, mas que em que me revi tanto, e em que reconheci tantos traços de muita da forma de comunicar e estar no mundo dos portugueses, que merece ser citada ou problematizada aqui.

Publisert 13. aug. 2014 14:24

Meti-me há pouco a ler e a falar de estudos culturais, entre outras coisas devido à necesidade de defender ou promover o português na Noruega e sobretudo na universidade de Oslo, mas deparei-me com uma tradição académica (ou forma de divulgação) que me tem por vezes posto os cabelos em pé.

Publisert 14. juli 2014 14:11

Esta entrada é um pouco pessimista. Por um lado, eu acredito nela (na identidade lusófona) e tenho dedicado a minha vida profissional ao seu fortalecimento e divulgação (na vertente computacional).

Publisert 5. juli 2014 17:15

Hoje insperadamente começo pela análise de um verbo norueguês: unne, que me parece traduzir uma forma de ver cada indivíduo como dono de um poder que a língua portuguesa só concede a alguns: As maneirs mais naturais de usar este verbo são difíceis de traduzir para português, exceto se formos Deus ou fadas, e podemos portanto conceder a outros alguma coisa. Por exemplo, qualquer pessoa pode em norueguês dizer "eu unno ao Brasil a vitória neste jogo", que para nós dizermos teria de ser "Eu desejo que o Brasil ganhe porque acho que merece", ou "Oxalá o Brasil ganhe" ou "Quem me dera que o Brasil ganhe", mas repare-se que em nenhum caso isto é algo que eu faço ou pronuncio.

Publisert 2. juli 2014 20:40

Uma das "complicações" associadas a termos como "língua e cultura lusófonas" é até que ponto é que a língua é fulcral na definição de uma cultura (que contém, ninguém discute, muitas outras coisas, tal como vestuário, arquitetura, alimentação...). Por um lado, ninguém discute que há palavras e modos de falar associados a uma cultura, e que nem todas as palavras ou formas têm equivalente noutras línguas. Mas o que não é objeto de consenso é o grau de interpenetração de ambas, ou melhor, o grau de dependência uma da outra.

Publisert 1. juli 2014 13:17

Tenho estado entusiasmada a ouvir as entrevistas dos "capitães de Abril" (ou melhor militares do MFA, porque nenhum deles, entrevistado, capitão) que estão acessíveis na RTP, no programa Quinta Essência (p.ex. http://www.rtp.pt/play/p319/e152091/quinta-essencia, mas estão todas acessíveis em baixo), e aconselho a todos que as ouçam, porque são um testemunho de pessoas íntegras que mudaram o mundo e não se deixaram corromper pelo poder.